Coleta de material para adubação. Dicas sobre Análise de solo.

Neste artigo traremos informações super importantes sobre Análise de Solo.

Como fazer análise do solo?

Para ter sucesso na agricultura no plantio de qualquer cultura, é importantíssimo fazer a correção de solo, inserindo os adubos e calcário de acordo com a quantidade necessária.

Portanto, é necessário lançar mão do único instrumento existente para fazer o diagnóstico do solo, ou seja, a análise do mesmo.

No entanto, a ferramenta mais eficaz para determinar quais elementos devem ser adicionados ao solo e em quais quantidades, trata-se da análise química, realizada por laboratórios especializados.

Entretanto, de acordo com Guilherme Gjorup, professor do Centro de Produções Técnicas, o CPT, é essencial para boa produtividade de áreas agrícola o Manejo Químico do Solo.

Dentre as práticas principais estão a calagem, a adubação e a gessarem.

Leia também: Dicas para plantar frutíferas de maneira correta

A análise química do solo revela informações importantes sobre.


No entanto, a análise química revela informações importantes sobre o alumínio trocável e acidez potencial (H+Al). Traz também informações sobre a acidez ativa (pH) e também do teor de matéria orgânica.

Também traz informações sobre nutrientes disponíveis (P, K, Ca, Mg),  ainda sobre a granulometria e também da condutividade elétrica.

E por fim, a análise química trata-se também de micronutrientes (Cu, Fe, Mn, Zn, B), do enxofre disponível e o Sódio trocável.

Entretanto, para maior rentabilidade e otimização da produção é necessário inserir a quantidade necessária de adubos e calcários. Para definir essa quantidade, é preciso o resultado da análise de solo.

Contudo não basta apenas retirar a amostragem de qualquer maneira. Para ter precisão torna-se necessário uma amostragem que reflita adequadamente toda a área a ser plantada.

Para isso tem técnicas que ensinam detalhadamente como de fato retirar as amostras do solo para evitar coleta incorreta. 

Como fazer a coleta de maneira correta?

Segue alguns passos para fazer a coleta de maneira mais adequada. Segundo o técnico do site CPT, segue algumas normas:

1. Divisão do terreno em glebas: 

Divida o terreno em glebas, ou seja, áreas homogêneas, considerando o histórico da área, a cor e a textura do solo, e a posição topográfica (encosta, meia encosta, baixada, etc.).

Essa divisão é importante, pois os terrenos geralmente variam em tipos de solo e fertilidade, especialmente em regiões com relevo diversificado, como no Brasil.

2. Coleta de amostras:

Porém, é indispensável coletar 20 amostras simples de pontos diferentes da gleba, na profundidade de 0 a 20 cm (onde ocorre a maior atuação das raízes). Em casos específicos, pode-se coletar na profundidade de 20 a 40 cm.

Homogeneizar as 20 amostras simples para obter uma amostra composta da gleba.

Entretanto, é preciso armazenar aproximadamente 200g da amostra composta em um saco higienizado, etiquetando com o nome da propriedade, o cultivo na gleba, o tipo de relevo e a profundidade da coleta.

Portanto, é importante proteger a etiqueta contra umidade e danos colocando-a dentro de um saquinho menor.

3. Evitar coletas em:

Dessa forma, é essencial evitar coletas em áreas com resíduos de adubo ou calcário, embaixo de árvores, cobertura morta ou restos de cultura, locais com queimadas e por fim, pontos de acúmulo de água.


As ferramentas recomendadas são apá reta, trado holandês, de caneca, de rosca ou tipo sonda.

Qual o melhor momento de tirar a amostragem?

Geralmente, se faz a coleta do solo logo após a colheita, com o intuito de dar o tempo necessário para absorção de toda a adubação feita na planta anterior.

Entretanto, fazer análise logo após o termino da colheita, também permite tempo hábil para o laboratório realizar a análise.

Ou seja, fazer a análise antes da aquisição de fertilizantes e de todo o manejo necessário dentro do espaço, isto é, entre a colheita e o novo plantio.  

Em quanto tempo deve repetir a análise?

A periodicidade da análise varia conforme o manejo da lavoura e a textura do solo. Solos arenosos cultivados intensivamente requerem análises mais frequentes, enquanto solos argilosos podem ser analisados em intervalos maiores.

Curso ensina na prática a fazer análise do solo

O estudo é a chave para o sucesso e necessário para aprender na prática como fazer corretamente a análise de solo.

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5 etapas para a coleta de amostragem do solo

A Embrapa tem um Mini PDF para baixar, mostrando as 5 etapas que compreendem a coleta do solo para a análise.

Porém, segue a seguir:

1-Planto de amostragem, 2- Local de amostragem, 3 – Amostra Simples, 4- Amostra Composta e por fim a 5- Preparo e identificação.

Fonte: CPT – Centro de Produções Técnicas

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