Cuidado ideal para gado de corte- Controle de reprodução

Neste artigo abordará um tema que está em alta no campo, que é a lida com o gado de corte. Isto significa todo o manejo necessário para o processo reprodutivo e também sanitário.

Quando conduzidos de maneira estratégica e bem estruturada, esses aspectos podem maximizar significativamente o desempenho reprodutivo e produtivo de todo o seu plantel.

Portanto, é mais dinheiro entrando no bolso do pecuarista! Um dos fatores primordiais nesse processo é a escolha criteriosa de touros reprodutores.

Contudo, a seleção de touros com alta fertilidade é uma decisão estratégica, pois esses animais têm o potencial de gerar crias com um alto desempenho reprodutivo.

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É importante destacar, inclusive, que um único touro reprodutor pode cobrir um considerável número de vacas, variando de 25 a 40, impactando diretamente na qualidade do seu rebanho.

Causa de Baixa fertilidade

Simples assim! Por outro lado, e preste muita atenção nisto, quando um touro apresenta baixa fertilidade, essa característica é transmitida para sua descendência, uma vez que ele cobre um grande número de vacas.

Porém, consegue perceber a importância do correto manejo do gado de corte para o seu sucesso?

Para evitar essa situação, é essencial realizar uma avaliação minuciosa do potencial reprodutivo do touro por meio de um exame andrológico completo.

Esse cuidado prévio é vital para reduzir as chances de subfertilidade ou infertilidade no rebanho, impactando positivamente na qualidade das crias.

Custo benefício

Portanto, além de oferecer um custo-benefício favorável, é importante que as técnicas e tecnologias empregadas no manejo reprodutivo do gado de corte demonstrem eficiência comprovada.

Um exemplo é a inseminação artificial, que, além de oferecer um retorno financeiro de quase 20% do capital investido, proporciona a redução dos intervalos entre partos e o ganho genético do rebanho.

Entretanto, no que diz respeito ao manejo sanitário do gado de corte, é de suma importância avaliar os índices zootécnicos do rebanho.

Isso contribuirá para embasar suas decisões e melhorar o desempenho reprodutivo e produtivo do seu plantel.

Isso, para evitar perdas causadas pela mortalidade dos animais e maximizar sua produção.

Evitar perdas de animais

Portanto, é fundamental seguir um programa sanitário bem elaborado, que inclui um calendário de vacinações e o controle de ectoparasitas (como carrapatos) e endoparasitas (vermes).

Assim como em qualquer classe animal, na reprodução de bovinos, apenas os espermatozoides com maior vigor conseguem alcançar o óvulo.

Porém, após a monta, são 12 longas horas até que o óvulo seja fecundado. Liberado na ovulação, ele segue pela tuba uterina, onde é interceptado pelos espermatozoides, mas apenas um deles consegue fecundá-lo.

Assim sendo, diferentemente da monta natural, o sêmen não se deposita na entrada da cérvix. Ao invés disso, ele avança ao longo da cérvix para ser depositado no corpo do útero (entrada do útero).

Ajuda de um profissional qualificado

O processo ocorre, artificialmente, com a ajuda de um profissional qualificado, o que otimiza o processo de fecundação.

Na monta natural, a maior parte dos espermatozoides sucumbe ao longo do caminho que se estende da entrada na cérvix até a entrada do útero.

Em contrapartida, enquanto na inseminação artificial o percentual de espermatozoides contidos na dose de sêmen permanece o mesmo, o que aumenta as chances de fecundação.

Por isso, não há problema em se diluir o sêmen, já que o índice de sobrevivência é elevado na IA.

Hoje, a estação de monta é programada para dezembro, mês com maiores ocorrências de chuva, para que touros e matrizes tenham acesso a pasto de qualidade nutricional.

Isso melhora as condições corporais do rebanho e maximiza o seu desempenho reprodutivo.

No caso de novilhas, ele se limita a 45 dias, com antecipação de 30 dias, no início e no fim.

Dessa forma, como as novilhas estão em crescimento e lactação, haverá tempo o bastante para se recuperarem para o segundo período de monta.

Entretanto, normalmente, os nascimentos se concentram no período seco do ano, propício aos bezerros.

Quando se iniciou a IA

No Brasil, a inseminação artificial experimental teve início nos anos 40, mas se tornou uma prática efetiva em algumas fazendas pecuárias nos anos 50.

Já as centrais de inseminação com tecnologia avançada tiveram início nos anos 60 devido ao aumento significativo do rebanho de corte em todo território nacional.

Porém, para realizar a inseminação artificial, primeiramente, deve-se observar a vaca para identificar o início do cio. Geralmente, são realizadas duas observações por dia, sendo uma pela manhã e outra à tarde.

Vacas com superovulação são inseminadas mais vezes, pois apresentam mais de uma ovulação em momentos distintos.

Quando pode ser feita a inseminação Artificial?

Entretanto, normalmente, a inseminação é realizada duas vezes, em tempo fixo, com intervalos de 10 horas.

A primeira é realizada 48 horas após a primeira aplicação de prostaglandina. Com isso, é possível inseminar eficientemente vacas com ovulações sem sincronia.

Contudo, quando a inseminação artificial é realizada de forma adequada, até mesmo em casos de superovulação, nascem bezerros e bezerras melhorados com custos relativamente baixos.

Na verdade, a IA é uma técnica avançada, que proporciona o melhoramento genético do rebanho.

Fonte: e-Book do CPT.

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